Empréstimo para negativado/com restrição
Pesquisas demonstram que o número de empréstimos no Brasil aumentaram significantemente, provavelmente, devido a crise financeira do país. Cada vez mais as pessoas contraem dívidas e não conseguem pagá-las, tendo seu nome enviado a empresas como SPC e Serasa, desta forma, com o “nome sujo”ficam sem crédito “na praça”, sendo o empréstimo uma das primeiras soluções pensadas por muitos.
Porém, antes de fazer empréstimo, procure renegociar sua dívida, atualmente, a maioria das empresas permite essa possibilidade, desta forma, você pode conseguir dividir em mais parcelas e com juros menores que empréstimos novos.
Mas se a renegociação não for possível, ou não seja viável tome cuidado ao recorrer aos empréstimos. Sempre fique atento as taxas, pois, por estar em situação vulnerável a pessoa acaba por aceitar juros exorbitantes, no entanto, é fato, que em geral, as taxas e juros serão um pouco maiores. Mas há que se avaliar o quanto maiores, porque será necessário pagar ambas as dívidas. Existem financeiros que realizam simulações e empréstimos online, o que é muito importante para avaliar a situação real da dívida a que está se sujeitando.
É claro que as maiores empresas só oferecem empréstimos após pesquisar a vida patrimonial dos solicitantes e confirmar que não há dívidas em aberto, no entanto, muitas financeiras menores aceitam pessoas com restrição. Desta forma, é possível conseguir empréstimos para pagar dívidas anteriores ou mesmo investir em um novo negócio e com os futuros lucros pagar os débitos.
Podem conseguir empréstimos pessoas físicas e jurídicas negativas ou não, e até mesmo desempregados.
1. crédito consignado: no caso de funcionários públicos , aposentados e pensionistas do INSS é possível negociar empréstimos que serão retidos diretamente da sua folha de pagamento ou aposentadoria, neste caso, a tendência é que os juros sejam menores pois há uma garantia maior que você irá pagar todas as parcelas. Ao fazer este tipo de empréstimo, avalie bem se você consegue se manter com sua remuneração ou aposentadoria descontando-se o valor a ser pago mensalmente à financeira.
2. colocar seu imóvel como garantia – é preciso muito cuidado ao realizar este empréstimo, o que ocorre aqui, na verdade, é um refinanciamento da sua casa ou terreno, ou seja, o seu bem que deve necessariamente estar integralmente quitado e em nome próprio, será novamente financiado – ao pagar o empréstimo o bem voltará a ser seu, no entanto, se não pagar sua casa poderá ser reivindicada pela financeira.
3. colocar seu carro ou moto como garantia – é a mesma situação que a descrita acima, com a diferença que o seu veículo que será refinanciado. Vale ressaltar que este refinanciamento constará inclusive nos documentos do bem, ou seja, pelo período em que dever o empréstimo, em tese, o bem garantidor não será seu.