Em que pese as tentativas de se reverter a atual crise financeira no Brasil, ainda sem precedentes, é reconhecido que torna-se cada vez mais grave com o avanço da corrupção.

As empresas não possuem mais condições de se manterem operando com lucro para crescimento, visto que os impostos estão mais altos e o retorno daquilo que é reinvestido na sociedade é mínimo. Sem atrativos financeiros, o investidor prefere aplicar seu dinheiro em renda, que apresenta maiores garantias, estabilidade, menos trabalho e menores preocupações, mesmo também sendo taxado com impostos.

Não vale a pena para o pequeno e médio empresário se aventurar e arriscar seu precioso dinheiro em novos segmentos, ampliações empresariais, novas instalações e projetos avançados, pois é muito difícil competir com os produtos e serviços exportados do exterior ou das empresas que já são grandes e líderes em determinado setor.

Até mesmo grandes empresas estão fechando unidades, cortando quadro profissional e a tendência é que este ciclo só se agrade. Sem um investimento educacional de qualidade, a mão de obra qualificada também está piorando e mesmo os formados e com experiência também encontram dificuldades para conseguir emprego.

Diante de todos esses problemáticos fatores é evidente que o Brasil necessita de uma imediata reforma política e econômica, reduzindo drasticamente seu quadro de políticos e reinvestindo a totalidade do dinheiro dos impostos em serviços públicos de qualidade, pesquisa, conhecimento, inovação e infraestrutura, para que empresas e instituições de ensino possam se sobressair e voltarem a ser parceiros no crescimento.

O governo deve ficar cada vez mais invisível no que diz respeito ao acúmulo de lucro de impostos, pois esta não é a função do governo que é prover equilíbrio para o crescimento social.

Adotar práticas revolucionárias de mudanças dos países desenvolvidos e aplicá-las gradativamente ao país é o caminho para eliminar o alto custo do quadro funcional e inibir com a corrupção.